Depressive Minds

Everything seems to stand still when we wait. Days lose its brilliance, nights lose its mysteries, people lose its interest, things lose its grace, and life may loses its value. Then comes depression, and with its inactions erodes and rusts your best motives and intentions, obscuring your thoughts and your vision, which almost imperceptibly also misrepresents your reality. And so, slowly it takes away its reason, its meaning, its goals and your joy of living.

Initially, your escapes will be characterised by fair excuses, which will slowly undermine the clarity and ability to reflect on the events of your life. And the apologies over time become your gateway, your initial armour, a fragile shield of protection. Until total seclusion is perceived as natural, acceptable, comfortable and normal, for after all, life no longer gives you meaning outside of this new reality.

Your start to see the outside world as deluded savages, those who force you into a system that you no longer feel like to be part of it, the community survival system. And though you feel comfort in this seclusion, something will always be missing in the new world. There will always be a hidden desire for salvation.

As surprising as it may seem, it will also be sunny days in this darkness, for in loneliness sleeps a needy heart, which though accustomed to its melancholy, intimately cry out for help.

However, taking the first steps will be the rungs of the most giant ladder of your life. Where the short-weakened legs by almost nonexistent willpower will hesitate to venture the uphill.

Oh! how confusing is the universe of a depressive state of mind. There you self recognise living the sadness sometimes without explanation. There it will lie inertia, paralysing you in uncertainty, in hurt, and in self pity. There, you get trapped in the refuge of yourself. But is also there where the answers will be found, and the whys of the silent tears will be revealed, if you allow yourself be helped in understanding what have led you there.

There are so many reveries caged in the labyrinths that the mind has built through the pains of the soul, that the well gets deeper and deeper, the walls get higher and higher, and, If you do not wake up in time from this dark night of the soul, your true essence is lost in the pitchblack of the disordered mind, and of sadness.

Life in its perfection, and in spite of you, it passes without giving or waiting for consolation if you shut yourself. But what drives a depressive to continue living, and what drives an optimist to die? They are halves of the same coin, unity of the the most simple and sublime elemental truth of our spirit...Love, and only Love! The depressive suffocates it in himself, but love is his true pursuit, while the optimist will die without it, for he lives love in its fullness.

By Jacky Sewell

Note: This text I wrote in late 2014, after coming out of a deep depression. Today, I found the text in my old notebooks and writings, and decided to publish it.

Mentes Depressiva

Tudo parece parar quando esperamos. Os dias perdem seu brilho, as noites perdem seus mistérios, as pessoas perdem seu interesse, as coisas perdem sua graça e a vida pode perder seu valor. Então vem a depressão, e com suas inações corroe e enferruja seus melhores motivos e intenções, obscurecendo seus pensamentos e sua visão, que quase imperceptivelmente também deturpa sua realidade. E assim, lentamente, tira a razão, o significado, os objetivos e a alegria de viver.

Inicialmente, suas fugas serão caracterizadas por justas desculpas, que minarão lentamente a clareza e a capacidade de refletir sobre os eventos de sua vida. E as desculpas ao longo do tempo se tornam seu portal, sua armadura inicial, um escudo frágil de proteção. Até que o isolamento total seja percebido como natural, aceitável, confortável e normal, pois, afinal, a vida não lhe dá mais significado fora dessa nova realidade.

Você começa a ver o mundo exterior como selvagens iludidos, aqueles que o forçam a entrar em um sistema que você não sente mais como parte dele, o sistema de sobrevivência da comunidade. E embora você sinta conforto nessa reclusão, algo sempre estará faltando no novo mundo. Sempre haverá um desejo oculto de salvação.

Por mais surpreendente que pareça, também haverá dias ensolarados nessa escuridão, pois na solidão dorme um coração carente, que, embora acostumado à sua melancolia, clama intimamente por ajuda.

No entanto, dar os primeiros passos serão os degraus da escada mais gigante da sua vida. Onde as pernas enfraquecidas pela força de vontade quase inexistente hesitarão em arriscar a subida.

Oh! quão confuso é o universo de um estado mental depressivo. Lá você se reconhece vivendo a tristeza às vezes sem explicação. Ali estará a inércia, paralisando-o na incerteza, na mágoa e na autopiedade. Lá, você fica preso no refúgio de si mesmo. Mas também é aí que as respostas serão encontradas e os porquês das lágrimas silenciosas serão reveladas, se você se permitir ser ajudado a entender o que o levou até lá.

Há tantos devaneios enjaulados nos labirintos que a mente construiu, através das dores da alma, que o poço se aprofunda cada vez mais, as muralhas se tornam cada vez mais altas e, Se você não acordar a tempo desta noite escura da alma, sua verdadeira essência se perderá no breu da mente em desalinhos e da tristeza.

A vida em sua perfeição e, apesar de você, passa sem dar ou esperar por consolo, se você se calar. Mas o que leva um depressivo a continuar vivendo, e o que leva um otimista a morrer ? São metades da mesma moeda, unidade da verdade elementar mais simples e sublime de nosso espírito ... Amor, e somente o Amor! O depressivo, sufoca-o em si mesmo, mas o amor é sua verdadeira busca, enquanto o otimista morrerá sem ele, pois vive o amor em sua plenitude...

Por Jacky Sewell

Nota: Este texto eu escrevi no final de 2014, após uma depressão profunda. Hoje, encontrei-o em meus cadernos e escritos antigos, e decidi publicar-lo.

Ambiguous Reality

Today's society faces a challenge of consciousness; an intimate struggle between:

-The ego, and the moral ethics

-The sensitivity, and the indifference

-The vile power, and the wise humility

-The selfish shambles, and the fraternal restraint

-The beauty, and the grotesque

-The freedom, and the anarchy

-The superficiality, and the deep firmness of character

-The greed, and the solidarity

-The disorganization based on inclusion, and the inclusive structuring fundamentals

-The raw truth, and the lies masked as truth

-The superficiality of some contemporary thoughts, and the recognition of wisdom in experience

-The illusion of the material world, and truthfulness of the spiritual world

-The love, and the hate.

The individual revelation of this ambiguous reality will come with the passing of the years, whether through love or pain. 

Everything will depend on which side the conscious and awakened being will tune in.

In the end, through an expansion of vision, this being will perceive that the answers that society seeks, have always been in knowing on how to balance this duality.

By Jacky Sewell

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Ambígua Realidade

A sociedade de hoje enfrenta um desafio de consciência; uma luta íntima entre:

-O ego, e a ética moral

-A sensibilidade, e a indiferença

-O poder vil, e a sábia humildade

-A balburdia egoísta, e a contenção fraternal

-A beleza, e o grotesco

-A liberdade, e a anarquia

-A superficialidade, e a profunda firmeza de caráter

-A ganância, e a solidariedade

-A desorganização baseada na inclusão, e os fundamentos estruturantes inclusivos

-A verdade crua, e as mentiras mascaradas como verdade

-A superficialidade de alguns pensamentos contemporâneos, e o reconhecimento da sabedoria na experiência

-A ilusão do mundo material, e veracidade do mundo espiritual

-O amor, e o ódio.

A revelação individual dessa realidade ambígua virá com o passar dos anos, seja através do amor ou da dor. 

Tudo dependerá de que lado o ser consciente e desperto sintonizará.

No final, através de uma expansão da visão, este ser perceberá que as respostas que a sociedade busca, sempre estiveram em saber equilibrar essa dualidade.

By Jacky Sewell

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